No meu #termardoleme do suplemento #Nordesía do #diariodeferrol do 10 de xaneiro, retomo a liña argumental de hai dúas semanas. Refírome ao declive da nosa lingua. Valla este artigo como complemento, poida que necesario. Ora isto último xa o xulgará cada un.
Estamos perante a novela com a que, na prática, Camilo Castelo Branco se vai estrear no caminho do romance. Com antecedência já tinha publicado Maria não me mates que sou tua mãe (1848), de caráter marcadamente folhetinesco e baseado num facto ocorrido em Lisboa no ano 1848. Em Anátema (1851) recolhem-se já os elementos basilares que irão marcar a maneira de escrita do autor trasmontano. Tudo quanto se verte para este primeiro romance, vê-lo-emos, em maior ou menor medida, refletido posteriormente na obra estelar camiliana, quer dizer, no seu Amor de perdição . É interessante vermos como se explicita (cap. XVI) o sentido do título do romance nesta passagem em que fala o padre de Vilamarim, Carlos da Silva: —[...] Há um sangue inocente, que transuda a pedra do túmulo! Há um grito de vingança, que quer uma longa expiação de lágrimas! Há um ANÁTEMA de conjuração diabólica que vai até à última geração de uma família como um rastilho de sangue! Numa
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