Saltar ao contido principal

Publicacións

Mostrando publicacións desta data: Marzo, 2016

Revista nº8 "Elipse"

http://circuloedicoes.blogspot.com.es/p/revista.html Mais um contributo para a revista Elipse, agora com a segunda parte de "Belarmino e o robalo", cuja primeira  já   apareceu no anterior, no número  7.  Como sempre, a edição da revista é uma delícia. Não a percam pois vale a pena. 

FORTUNAS MANCHADAS DE SANGUE

http://www.diariodeferrol.com/opinion/henrique-dacosta/fortunas-manchadas-sangue/20160324001445149782.html Jordi Évole cun "escravo" de Franco aínda vivo Días atrás viamos o programa "Salvados", de Jordi Évole, sobre os escravos do franquismo. Eses mesmos días chegara a min unha tristísima e desapiedada historia, a de Pepe Miñones e familia, e de como Barrié de la Maza fora amasando unha inmensa fortuna á calor da súa amizade con Franco. Déixovos, pois, co meu artigo deste xoves, 24 de marzo, do DF. As miñas reflexións, non sei se as mellores sobre o asunto, van por aí. Pepe Miñones placa no encoro de El Cenajo (Murcia) presos republicanos saen para a obra Alfonso Molina,  Barrié de la Maza e Franco

Mirar a cara do deus Reue Larouco

<<Na raia entre a Galiza e Portugal, da parte galega está Baltar e da lusa Montalegre. Aqui, em Montalegre, na freguesia de Vilar de Perdizes, vivemos um dos mais fascinantes momentos arqueológicos da nossa vida: poder olhar diretamente, aos olhos, como poucas vezes se pôde ter feito na Galiza, a um autêntico deus dos antigos tempos. Vimos este monte, o Larouco, o seu monte, coberto de neve, só depois de visitar o deus no seu esconderijo. Acreditamos em o ter percebido entre as sombras. Este monte, agora e sempre, estará marcado pela figura que habitou as suas montanhas, durante séculos e séculos, na imaginação das gentes que têm vivido à roda dele.>>  Palavras tiradas do blogue de Manuel Gago, do artigo "Deuses e deusas na raia (e III): Mirarlle a cara a un antigo deus" , e que vos recomendamos vivamente. Do ponto de vista arqueológico, mesmo antropológico, é uma pequena joia.  http://www.manuelgago.org/blog/index.php/2012/01/25/mirarlle-a-cara-a-u

RECORDANDO AQUEL 10 DE MARZO

http://www.diariodeferrol.com/opinion/henrique-dacosta/recordando-10-marzo/20160309223648148492.html monumento ao 10 de Marzo Hoxe é 10 de marzo, Día da Clase Obreira Galega. Non podiamos deixar pasar a oportunidade de facer a nosa pequena homenaxe aos lamentábeis acontecementos que deron lugar a esta importante efeméride. Como ferrolán, e testemuña indirecta destes feitos, e se ben aínda un meniño naquela altura, ficaron fortemente gravados en nós os tales feitos. Tanto é así, que o pequeno fragmento narrativo que inserimos no noso artigo non deixa de ser un reflexo verídico das nosas lembranzas infantís. Igualmente, tampouco me é alleo o enterro multitudinario de Daniel e Amador no cemiterio de Catabois, pasando por diante da miña casa, na Porta de Canido, estando a praza tomada por un elevadísimo número de furgonetas da policía. manifestación en 1972 (Estrada de Castela-Ferrol)

Cinco dias, cinco noites: o interlúdio de Manuel Tiago

BREVE DEPOIMENTO BIOGRÁFICO O nome de Manuel Tiago teve que aguardar até 1995 para poder ser ligado ao do dirigente do Partido Comunista Português, Álvaro Cunhal, o qual, além da dedicação à palestra política, ainda teve tempo para pintar e escrever. Manuel Tiago, portanto, é um pseudónimo ou heterónimo do Álvaro Cunhal quanto prosista. Não faz questão que a literatura cultivada por ele esteve fortemente vinculada com o neo-realismo e, nomedamente, com uma estética que evidencia o panfletário. Dito doutra maneira, a literatura vai estar nele ao serviço da causa. A sua escrita, apesar da sua obra ter sido publicada após a Revolução de 74, tinha sido começada na década de 50, entre a clandestinidade, a passagem pelos calabouços da PIDE, pela cadeia de Peniche, etc. O discurso de que ele se provê não foge do real, não o escamoteia, pois não tenta esconder as suas origens doutrinárias e de classe, já que, contrariamente, é a partir dele que assume um contributo ideológico c